História

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Década de 60

Else Hansen desenvolve técnicas de facilitação para escrita na Dinamarca.

• Rosalind Oppenheim desenvolve técnicas de facilitação para escrita nos EUA. 


Década de 70 

• Staun & colegas aplicam técnicas de Hansen em pessoas com retardo mental na Dinamarca.

• Rosemary Crossley desenvolve técnicas de facilitação para o apontamento e a digitação para Anne McDonald, pessoa com paralisia cerebral, e depois para outras pessoas com PC.


Década de 80

• Viola e Magnus Ronnlund desenvolvem técnicas de facilitação para a digitação, para seu filho autista na Suécia; e Arthur e Aurelia Schawlow utilizam essas técnicas para seu filho autista nos EUA.

• Mary Bacon e Carol Berger aplicam técnicas de facilitação para a escrita junto a alunos autistas em escolas dos EUA.

• Rosemary Crossley cria a clínica DEAL na Austrália e denomina as técnicas que desenvolveu como "Treinamento em Comunicação Facilitada". Autistas começam a utilizar Comunicação Facilitada na DEAL. 

• Ian Johnson aplica técnicas de facilitação para o apontamento de letras junto a 14 pessoas com retardo mental e autismo no abrigo House M, na Dinamarca. 

• Douglas Biklen, da Universidade de Syracuse (EUA), visita a House M e a DEAL. 


Início da Década de 90

• Biklen publica artigo sobre a experiência de Comunicação Facilitada na DEAL e implementa CF em escolas de Syracuse (EUA). 

• Governo australiano avalia e aprova a Comunicação Facilitada realizada na DEAL. 

• Programa de TV da rede ABC, bem como o New York Times e vários jornais nos EUA, celebram a Comunicação Facilitada como uma grande inovação no tratamento do autismo.

• Criados o Facilitated Communication Institute (FCI) e o periódico FC Digest pela Universidade de Syracuse (EUA).

• Criados centros de CF em universidades, e workshops, manuais e materiais são produzidos, com milhares de pessoas aprendendo e aplicando a CF nos EUA.


1993 a 1999

• A CF é divulgada em vários países e são criadas organizações como o Centro Studi Sulla Comunicazione Facilitata na Itália. 

• Publicados estudos controlados de passagem de mensagem desfavoráveis à CF.
• Publicados estudos observacionais e naturalistas favoráveis à CF.• Programas de TV Frontline e 60 minutes desacreditam CF nos EUA, com base nos estudos de passagem de mensagem. 
• Denúncias são feitas via CF de abusos sexuais contra autistas nos EUA, com minoria delas comprovada pela Justiça.

• Associações profissionais nos EUA (psiquiatria infantil, pediatria, psicologia, fonoaudiologia) declaram que a Comunicação Facilitada não tem suporte científico. 

• A Comunicação Facilitada se retrai nos EUA.


Década de 2000

• Boas Práticas e Padrões de Treinamento para CF são elaborados pela Universidade de Syracuse

• Novos estudos com diversas metodologias são publicados, apoiando a CF.

• Livros de autoria de pessoas autistas usuárias de CF são publicados, e mais usuários passam a digitar sem apoio físico. 

• O filme "Autism is a World", sobre a vida de Sue Rubin (usuária de CF) é indicado ao Oscar de melhor documentário; o filme "My classic life as an artist", sobre outro usuário de CF, ganha prêmios nos EUA; e a CF é mostrada em documentários de repercussão internacional, como: "Autismo, o musical"; e "I want to say". 

• Proponentes da CF se tornam diretores de faculdades em Universidades americanas, como: San Diego, Syracuse, Chapman, California State, e MIT. 

• CF se refortalece nos EUA (dados referentes aos EUA): 

    - 10% das citações de terapias para autismo na mídia/jornais falam de CF (2/3 positivas).

    - Dobram citações na Web (maioria positivas).

    - Aproximadamente 6,5% dos profissionais/famílias envolvidas com autismo usam a Comunicação Facilitada.

• CF se expande na Austrália, Alemanha, Itália, Finlândia, e países da Ásia.


2010 - Atual:

FCI torna-se ICI (Institute on Communication and Inclusion) 

• O filme "Wretches and Jabberers", sobre as experiências de vários usuários de CF, é lançado com sucesso.

• Outras universidades além de Syracuse realizam eventos onde a Comunicação Facilitada é divulgada, por exemplo: Universidades de New Hampshire, Indiana State, Northern Iowa, San Diego, MIT (EUA) e Bolton (UK). 

• Usuários de CF se tornam alunos em universidades americanas, tais como Pennsylvania State, George Mason, Syracuse, Purdue, Denver, Whittier, LeMoyne, e na universidade inglesa  Nottingham Trent.

• DEAL passa a se chamar Anne McDonald Centre. 

• Surgem autistas não verbais comunicando-se pela digitação, mas sem terem aprendido mediante CF, e obtêm grande projeção na mídia, como Tito e Carly. 

• A técnica "Rapid Prompting Method", voltada ao ensino da comunicação pela digitação para autistas, é criada e disseminada nos EUA por Soma Mukhopadhyay. 

• O livro "O que me faz pular", de autoria de Naoki Higashida, usuário de CF, chega a ser o mais vendido nos EUA e é traduzido para vários idiomas. 


CF no Brasil

Anos 90: 

Alguns profissionais tomam conhecimento e divulgam a CF, mas se desinteressam após controvérsia científica nos EUA.


Anos 2000: 

Duas profissionais brasileiras se especializam em CF, na Itália e em Syracuse (EUA). 


Anos 2010: 

•  Publicados artigos sobre CF e sobre caso de usuário de CF no Brasil.

• Realizado no Recife o I Workshop de Comunicação Facilitada e Transtornos do Espectro do Autismo. 

• Realizado o primeiro curso de formação em Comunicação Facilitada para Pessoas Autistas no Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz, para profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Rede Municipal de Ensino do Recife.

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